Mudanças. Sempre abalam um pouco as estruturas.
Simplesmente porque provocam inquietude, rompem a comodidade, subvertem a ordem conhecida e segura. Ainda quando se sabe que as mudanças serão pra melhor. Uma angústia misturada com um bocado de ansiedade remexe nas nossas entranhas. E a incerteza sobre o que virá, como será e como iremos nos sentir diante do novo, do desconhecido, afeta a tranqüilidade do nosso sono; e até sonhando esse sentir nos acompanha.
Mas o que seria de fato nossas vidas sem as mudanças? De dentro e de fora.
Um deserto árido, sempre a mesma paisagem. Tédio, estagnação.
Possivelmente entraríamos num processo de putrefação, como o alimento que esquecido no armário embolora, cria mofo e apodrece.
A vida exige movimento, dinamismo, renovação.
Então, quando a mudança surgir, qualquer que seja ela, apesar de tudo isso, permita-se um outro olhar. Dê uma chance ao novo. Aprenda e cresça com ele.
Apenas se dê ao direito de despedir-se do que se vai, viva esse luto, pequeno ou grande. Só haverá espaço se você deixar que o antigo fique por lá, no passado.
Leve na sua bagagem, tudo que aprendeu, o saldo positivo, a polpa suculenta e nutritiva da fruta.
A vida sempre segue
Um comentário:
Meu Deus Carla...você está inspirada mesmo!!!!
Muito lindo esses textos. Serve como um guia de "Primeiros Socorros" de vez em quando.
Bjos
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